A palavra bíblia, como plural de biblion, que no grego significa “livro”, sugere a idéia de livros ou biblioteca. Jerônimo usou a apropriada expressão “biblioteca divina” para as Escrituras. A Bíblia, na realidade, compõem-se de uma coleção de 66 livros, sendo 39 no Antigo e 27 no Novo Testamento.Para redigir a sua Palavra, Deus inspirou mais de 40 autores, dentre eles os estadistas Josué e Daniel, o legislador Moisés, o poeta Davi, o sábio Salomão, os profetas Isaías e Jeremias, o médico Lucas, o filósofo Paulo, o coletor de impostos Mateus, e os pescadores Pedro, Tiago e João. Estes e muitos outros gastaram, ao todo, dezesseis séculos na redação da Bíblia, começando por volta de 1500 a .C. e terminando no final do primeiro século da nossa era.
A Bíblia divide-se em duas grandes partes – Antigo e Novo Testamentos. O primeiro foi escrito originalmente na língua hebraica, com algumas passagens em aramaico, e se completou cerca de 434 a .C. O Novo Testamento foi escrito no grego popular, o koinê, contendo também algumas frases em aramaico. Teve o seu surgimento entre os anos 53 e 96 d.C. Portanto, entre o último livro do Antigo Testamento e o primeiro do Novo, há um lastro de quase quinhentos anos, no qual se insere um período de tempo chamado interbíblico, em que surgiram os principais livros apócrifos, ou seja, não inspirados por Deus.
Acredita-se que foram os escribas Esdras e Neemias que, por volta de 480 a.C., na grande reforma religiosa daquela época, agruparam os livros do Antigo Testamento na forma como hoje se encontram na Bíblia. Até aquela data, os livros sagrados dos judeus permaneciam separados uns dos outros.
Esses livros agrupados receberam o nome de Texto Massorético (a Massora, corpo de tradições), o único reconhecido pelos judeus como verdadeiro e digno de toda confiança. Nesse texto, ou nas cópias dele, baseiam-se as Bíblias modernas.
Não havendo imprensa de qualquer espécie no período em que foram escritos, todos os livros bíblicos foram redigidos à mão e divulgados por meio de cópias manuais. Os copiadores, chamados escribas, copistas ou massoretas, tinham tal respeito pelo texto sagrado e tão grande cuidado em não alterá-lo que, antes de iniciarem a cópia de qualquer parte da Bíblia, contavam o número de palavras e letras nelas contidas. Dessa forma, esses homens sabiam o número exato das palavras e letras de cada um dos trinta e nove livros do Antigo Testamento. Sabiam também quantas vezes ocorria cada letra.
Os copistas não admitiam rasuras de espécie alguma. Se, depois de pronta uma cópia, fosse constatada nela algum erro, mesmo o mais simples, tal cópia eram totalmente destruída.
Apesar das épocas remotas em que foram copiados os livros bíblicos, a arte da escrita já havia alcançado significativo progresso, principalmente quanto à qualidade da tinta – uma mistura de carvão com um líquido desconhecido, capaz de conservar-se maravilhosamente durante muitos séculos.
Via http://www.universidadedabiblia.com/B%C3%8DBLIA--O-Livro-dos-Livros.php
Pb Aloisio Lucas
A Bíblia divide-se em duas grandes partes – Antigo e Novo Testamentos. O primeiro foi escrito originalmente na língua hebraica, com algumas passagens em aramaico, e se completou cerca de 434 a .C. O Novo Testamento foi escrito no grego popular, o koinê, contendo também algumas frases em aramaico. Teve o seu surgimento entre os anos 53 e 96 d.C. Portanto, entre o último livro do Antigo Testamento e o primeiro do Novo, há um lastro de quase quinhentos anos, no qual se insere um período de tempo chamado interbíblico, em que surgiram os principais livros apócrifos, ou seja, não inspirados por Deus.
Acredita-se que foram os escribas Esdras e Neemias que, por volta de 480 a.C., na grande reforma religiosa daquela época, agruparam os livros do Antigo Testamento na forma como hoje se encontram na Bíblia. Até aquela data, os livros sagrados dos judeus permaneciam separados uns dos outros.
Esses livros agrupados receberam o nome de Texto Massorético (a Massora, corpo de tradições), o único reconhecido pelos judeus como verdadeiro e digno de toda confiança. Nesse texto, ou nas cópias dele, baseiam-se as Bíblias modernas.
Não havendo imprensa de qualquer espécie no período em que foram escritos, todos os livros bíblicos foram redigidos à mão e divulgados por meio de cópias manuais. Os copiadores, chamados escribas, copistas ou massoretas, tinham tal respeito pelo texto sagrado e tão grande cuidado em não alterá-lo que, antes de iniciarem a cópia de qualquer parte da Bíblia, contavam o número de palavras e letras nelas contidas. Dessa forma, esses homens sabiam o número exato das palavras e letras de cada um dos trinta e nove livros do Antigo Testamento. Sabiam também quantas vezes ocorria cada letra.
Os copistas não admitiam rasuras de espécie alguma. Se, depois de pronta uma cópia, fosse constatada nela algum erro, mesmo o mais simples, tal cópia eram totalmente destruída.
Apesar das épocas remotas em que foram copiados os livros bíblicos, a arte da escrita já havia alcançado significativo progresso, principalmente quanto à qualidade da tinta – uma mistura de carvão com um líquido desconhecido, capaz de conservar-se maravilhosamente durante muitos séculos.
Via http://www.universidadedabiblia.com/B%C3%8DBLIA--O-Livro-dos-Livros.php
Pb Aloisio Lucas
Nenhum comentário:
Postar um comentário