Os hebreus denominavam de Primeiros Profetas os livros Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, considerando-os, porém, como quatro. Eles contrastam esses livros com os Últimos Profetas, que eram Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze Profetas Menores, também considerados como quatro livros.Os termos primeiros e últimos não se referem necessariamente à sua cronologia histórica, mas ao primeiro e segundo grupo de livros. Os primeiros fornecem o cenário histórico aos últimos.
A designação desses livros históricos como “profetas” enfatiza o fato de que apresentam uma história religiosa ou com um objetivo religioso. Os primeiros profetas são históricos; os últimos, exortativos.
É interessante observar que Jesus, na parábola dos lavradores maus, que vem a ser a história resumida de Israel, menciona que o proprietário da vinha enviou seus servos em dois grupos, os primeiros e os últimos. Afirma a Bíblia que “os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas entenderam que era a respeito deles que Jesus falava” (MT 21.45).
A denominação de históricos classifica em geral os doze livros de Josué a Ester. Diferem dos livros de Moisés, os quais também são históricos quanto à ênfase fundamental.
O Pentateuco traça a história redentora desde a criação até a morte de Moisés, mas dá destaque à aliança e aos alicerces legislativos de Israel. Os livros históricos, por outro lado, dramatizam o movimento histórico da nação durante toda a sua história na Palestina. Embora contenham temas religiosos e interlúdios exortativos (vários ciclos de juízes e profetas), a investida maior é no desenvolvimento histórico de Israel.
Sua autoria – Todos os doze livros históricos são anônimos, em contraste com os últimos profetas, todos identificados. Foram visivelmente escritos ou compilados por vários indivíduos que possuíam o dom profético.
Quatro desses são geralmente considerados como tendo como autores principais – Josué, Samuel, Jeremias e Esdras. Este último com o auxílio editorial do sumo sacerdote Eleazar, além dos profetas Natã e Gade.
É evidente que Jeremias foi auxiliado na compilação de Reis pelo seu secretário, Baruque. Na maioria dos casos, foram aproveitados nesses livros vários documentos e crônicas, usados sob a orientação do Espírito Santo pelos autores ou compiladores.
Movimento Histórico – Estes livros registram a história de Israel desde a ocupação da Palestina sob a liderança de Josué, passando pelas apostasias que levaram o povo a ser expulso pelos assírios e babilônios, até a restauração parcial pelos persas. O período cobre cerca de 1000 anos, de 1405 até 425 a .C.
Estes livros dão a estrutura histórica ao restante do Antigo Testamento até a época de Neemias e Malaquias. Vão de Moisés, o legislador, até Esdras, mestre da lei. As palavras finais de Moisés, em Dt 20-30, constituem uma introdução excelente aos livros históricos. Ou, digamos, os livros demonstram exatamente o que Moisés disse naqueles capítulos sobre o que seria feito pelo Senhor no caso de serem ou não obedientes.
Via universidadedabiblia.com
Pb Aloisio Lucas
A designação desses livros históricos como “profetas” enfatiza o fato de que apresentam uma história religiosa ou com um objetivo religioso. Os primeiros profetas são históricos; os últimos, exortativos.
É interessante observar que Jesus, na parábola dos lavradores maus, que vem a ser a história resumida de Israel, menciona que o proprietário da vinha enviou seus servos em dois grupos, os primeiros e os últimos. Afirma a Bíblia que “os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas entenderam que era a respeito deles que Jesus falava” (MT 21.45).
A denominação de históricos classifica em geral os doze livros de Josué a Ester. Diferem dos livros de Moisés, os quais também são históricos quanto à ênfase fundamental.
O Pentateuco traça a história redentora desde a criação até a morte de Moisés, mas dá destaque à aliança e aos alicerces legislativos de Israel. Os livros históricos, por outro lado, dramatizam o movimento histórico da nação durante toda a sua história na Palestina. Embora contenham temas religiosos e interlúdios exortativos (vários ciclos de juízes e profetas), a investida maior é no desenvolvimento histórico de Israel.
Sua autoria – Todos os doze livros históricos são anônimos, em contraste com os últimos profetas, todos identificados. Foram visivelmente escritos ou compilados por vários indivíduos que possuíam o dom profético.
Quatro desses são geralmente considerados como tendo como autores principais – Josué, Samuel, Jeremias e Esdras. Este último com o auxílio editorial do sumo sacerdote Eleazar, além dos profetas Natã e Gade.
É evidente que Jeremias foi auxiliado na compilação de Reis pelo seu secretário, Baruque. Na maioria dos casos, foram aproveitados nesses livros vários documentos e crônicas, usados sob a orientação do Espírito Santo pelos autores ou compiladores.
Movimento Histórico – Estes livros registram a história de Israel desde a ocupação da Palestina sob a liderança de Josué, passando pelas apostasias que levaram o povo a ser expulso pelos assírios e babilônios, até a restauração parcial pelos persas. O período cobre cerca de 1000 anos, de 1405 até 425 a .C.
Estes livros dão a estrutura histórica ao restante do Antigo Testamento até a época de Neemias e Malaquias. Vão de Moisés, o legislador, até Esdras, mestre da lei. As palavras finais de Moisés, em Dt 20-30, constituem uma introdução excelente aos livros históricos. Ou, digamos, os livros demonstram exatamente o que Moisés disse naqueles capítulos sobre o que seria feito pelo Senhor no caso de serem ou não obedientes.
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Pb Aloisio Lucas
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