Na madrugada fria de 1º Janeiro de 1901, a jovem Agnes Ozman recebeu o batismo no Espírito Santo numa pequena escola bíblica em Topeka (Kansas, EUA), experimentando uma efusiva manifestação do dom de línguas, tonando-se a primeira pentecostal do Século XX. Na madrugada quente do dia 8 de junho de 1911, em Belém do Pará, a irmã Celina de Albuquerque teve a mesma experiência, tornando-se a primeira crente a receber “a promessa do Pai” nas plagas amazônicas.
O que esses dois eventos têm em comum é que fazem parte do mesmo movimento espiritual que considera o falar em línguas estranhas como a “evidência bíblica” do batismo no Espírito Santo. O movimento pentecostal, como ficou conhecido, eclodiu em todo o mundo e mudou para sempre a face do cristianismo.
O primeiro evento foi o estopim do moderno movimento pentecostal mundial, pois a partir dali a chama do Espírito se espalhou para muitas cidades e países. O segundo foi o estopim do movimento pentecostal brasileiro, com o início da Assembleia de Deus no Brasil.
O movimento pentecostal mundial está celebrando o seu Centenário, assim como a Assembleia de Deus em Belém. O mundo tem muito a agradecer pela generosa ação do Espírito Santo em regenerar milhões de vidas para experimentarem uma viva esperança em Cristo Jesus. O Brasil, especialmente, tem muito a agradecer pela ação do Espírito através da obra empreendida pela Assembleia de Deus, pois desde o seu início, milhões de brasileiros experimentaram uma mudança radical de vida e também receberam o glorioso poder pentecostal. Glória a Deus!
O movimento pentecostal não chamou a atenção do mundo até 1906, quando um jovem negro chamado William J. Seymour liderou as reuniões do avivamento na Rua Azuza, no centro de Los Angeles. Seymour era filho de ex-escravos, pobre, cego de um olho, sem muita instrução, liderando uma igreja multicultural num país socialmente rachado pela segregação racial. Foi nesse contexto que o Espírito Santo quebrou todas as barreiras e tornou essa obra a face mais visível do pentecostalismo Norte-americano, espalhando sua influência pelo mundo todo.
No Brasil, dois missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, sem sustento financeiro, sem falarem bem a língua pátria, debaixo da cerrada oposição de outros grupos religiosos, mas revestidos do poder de Deus, começaram uma obra portentosa que se espalhou por todos os rincões desse imenso País.
A Assembleia de Deus em Belém tornou-se a Igreja-mãe de todas as outras Assembleias de Deus no Brasil, como uma mãe generosa que cuida de seus filhinhos e os abençoa com o melhor de seus cuidados e posses. Assim, à medida que a obra avançava, a Igreja em Belém enviava mais missionários, comprava terrenos para construir templos noutras cidades, mantinha financeiramente os novos pastores, enviava literatura gratuitamente, servia a todos com amor. Como uma mãe, jamais cobrou de volta qualquer recompensa, exceto o amor da retribuição justa que toda mãe merece e deseja receber de filhos agradecidos.
Agora que chegamos ao Centenário, a Igreja-mãe está reunindo seus filhinhos queridos, todas as igrejas que foram geradas no seu “útero espiritual”, para presenteá-los com a ambientação festiva e celestial de um novo Pentecoste. A Geração do Centenário precisa se habilitar na presença do Senhor Jesus para se tornar o ponto de partida para o que entendemos ser o último derramamento do Espírito Santo no mundo.
Precisamos estar no mesmo “Cenáculo”, na mesma disposição de ânimo, em comunhão no Espírito, esperando esse cumprimento cabal da “promessa do Pai”, segundo foi profetizado por Joel: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl 2.28,29).
A Igreja-mãe, assim “como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas”, gostaria também de ajuntar consigo todas as Igrejas-filhas, para juntos celebrarmos esse grande momento da nossa história, o nosso Centenário. Infelizmente, tal como Jesus falou de Jerusalém, esta “mãezona” tem sentido a tristeza de ter de dizer para alguns de seus filhos que teimam em andar desgarrados: “Mas vós não o quisestes” (Mt 23.37).
Temos, porém, a alegria de receber todas as “filhas” pentecostais queridas que estão conosco nessa luta, que certamente podem dizer como os pastores: “Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2.15).
Vinde a Belém e celebremos! Nós somos a Geração do Centenário!
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv
http://www.adbelem.org.br
O que esses dois eventos têm em comum é que fazem parte do mesmo movimento espiritual que considera o falar em línguas estranhas como a “evidência bíblica” do batismo no Espírito Santo. O movimento pentecostal, como ficou conhecido, eclodiu em todo o mundo e mudou para sempre a face do cristianismo.
O primeiro evento foi o estopim do moderno movimento pentecostal mundial, pois a partir dali a chama do Espírito se espalhou para muitas cidades e países. O segundo foi o estopim do movimento pentecostal brasileiro, com o início da Assembleia de Deus no Brasil.
O movimento pentecostal mundial está celebrando o seu Centenário, assim como a Assembleia de Deus em Belém. O mundo tem muito a agradecer pela generosa ação do Espírito Santo em regenerar milhões de vidas para experimentarem uma viva esperança em Cristo Jesus. O Brasil, especialmente, tem muito a agradecer pela ação do Espírito através da obra empreendida pela Assembleia de Deus, pois desde o seu início, milhões de brasileiros experimentaram uma mudança radical de vida e também receberam o glorioso poder pentecostal. Glória a Deus!
O movimento pentecostal não chamou a atenção do mundo até 1906, quando um jovem negro chamado William J. Seymour liderou as reuniões do avivamento na Rua Azuza, no centro de Los Angeles. Seymour era filho de ex-escravos, pobre, cego de um olho, sem muita instrução, liderando uma igreja multicultural num país socialmente rachado pela segregação racial. Foi nesse contexto que o Espírito Santo quebrou todas as barreiras e tornou essa obra a face mais visível do pentecostalismo Norte-americano, espalhando sua influência pelo mundo todo.
No Brasil, dois missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, sem sustento financeiro, sem falarem bem a língua pátria, debaixo da cerrada oposição de outros grupos religiosos, mas revestidos do poder de Deus, começaram uma obra portentosa que se espalhou por todos os rincões desse imenso País.
A Assembleia de Deus em Belém tornou-se a Igreja-mãe de todas as outras Assembleias de Deus no Brasil, como uma mãe generosa que cuida de seus filhinhos e os abençoa com o melhor de seus cuidados e posses. Assim, à medida que a obra avançava, a Igreja em Belém enviava mais missionários, comprava terrenos para construir templos noutras cidades, mantinha financeiramente os novos pastores, enviava literatura gratuitamente, servia a todos com amor. Como uma mãe, jamais cobrou de volta qualquer recompensa, exceto o amor da retribuição justa que toda mãe merece e deseja receber de filhos agradecidos.
Agora que chegamos ao Centenário, a Igreja-mãe está reunindo seus filhinhos queridos, todas as igrejas que foram geradas no seu “útero espiritual”, para presenteá-los com a ambientação festiva e celestial de um novo Pentecoste. A Geração do Centenário precisa se habilitar na presença do Senhor Jesus para se tornar o ponto de partida para o que entendemos ser o último derramamento do Espírito Santo no mundo.
Precisamos estar no mesmo “Cenáculo”, na mesma disposição de ânimo, em comunhão no Espírito, esperando esse cumprimento cabal da “promessa do Pai”, segundo foi profetizado por Joel: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl 2.28,29).
A Igreja-mãe, assim “como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas”, gostaria também de ajuntar consigo todas as Igrejas-filhas, para juntos celebrarmos esse grande momento da nossa história, o nosso Centenário. Infelizmente, tal como Jesus falou de Jerusalém, esta “mãezona” tem sentido a tristeza de ter de dizer para alguns de seus filhos que teimam em andar desgarrados: “Mas vós não o quisestes” (Mt 23.37).
Temos, porém, a alegria de receber todas as “filhas” pentecostais queridas que estão conosco nessa luta, que certamente podem dizer como os pastores: “Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2.15).
Vinde a Belém e celebremos! Nós somos a Geração do Centenário!
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv
http://www.adbelem.org.br
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